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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Low carb? I say no, no no!


Não entendo como tem gente que consegue passar meses (na verdade não entendo quem passa um só dia sequer) se comer carboidrato. Seja por uma dieta maluca, seja devido a uma suposta “reeducação alimentar”. Não importa o motivo. Abrir mão de uma boa massa (e, pecado maior, de uma deliciosa pizza) é um sacrifício inimaginável. Coitadinhos do macarrão, do pão e do arroz. Ganharam toda a culpa por nossos excessos alimentares e também por nosso sedentarismo. Mas vamos livrá-los desta cruz. Uma massinha leve, sem recheio, com molho de tomate feito com pouca gordura ou legumes salteados não faz mal a ninguém. Não precisa gratinar, rechear com presunto ou encher de molho branco, né? Um pãozinho com cottage, peito de peru ou mesmo requeijão light pode substituir o jantar com mais rapidez e praticidade para quem chega em casa morto de fome no final de um dia cansativo de trabalho. Uma batatinha assada é a companhia ideal para o frango grelhado, e deixa o almoço muito mais energético e saboroso. Existem tantas e tantas formas de preparar os carboidratos que é possível ter uma refeição leve e deliciosa graças a eles. Eu sou contra dietas que cortem um grupo alimentar, acho que não são equilibradas e, com o passar do tempo, o corpo pede socorro. Por isso, carboidratos, já! E vamos tratar de queimar as calorias malhando, correndo, caminhando, dançando, beijando... A vida fica muito mais divertida, né? Afinal, o que seria da sexta-feira à noite sem a pizza, a batata frita ou os queijos e vinhos acompanhados de um bom pão italiano?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como resumir uma novela ruim em poucas palavras*


São dois irmãos. Um é bom e outro é mau. Mas o mau é muito mau. O bom se envolve com a mocinha. Ele sofre um acidente e é relegado ao submundo dos pilotos. O mau engana uma enfermeira, rouba dinheiro do patrão dela e ela vai pra prisão. Se revolta e vira uma semi-assassina. O bonzinho e a mocinha se afastam. A enfermeira casa com um ricaço e fica milionária. Agora ela já está se vingando do mau e o mocinho já ficou com a mocinha. Não sei o que mais falta acontecer. Aliás, por que a novela ainda não terminou?



*inspirado em minha amiga Nat.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

novo perfume da Burberry


Cada dia que passa gosto mais das criações da marca britânica Burberry, mas esse perfume que ela está lançando foi demais. Ainda bem que excesso de fofura não paga imposto, né?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O amor sobrevive à distância?


Como vivi uma história de amor à distância de vários quilômetros, muita gente aflita vem me perguntar sobre como foi esse período e como fiz para dar certo. Esses dias, uma amiga de uma amiga me procurou, ansiosa e preocupada, perguntando exatamente isso. Tava inspirada no dia e como a resposta que dei a ela foi por escrito, aproveito para reproduzir aqui. Quem sabe minha resposta não alivie mais alguns coraçõezinhos apertados?

Meu sonho sempre foi fazer uma pós-graduação em moda, em Milão. Viagem marcada, matriculada no curso, passagens compradas, tudo certo para a partida no dia 31/10/2002. Poucos dias antes, mais precisamente 07/09/2002 encontrei um amigo da minha prima, que eu conhecia de ois e tchaus. Ficamos. Me apaixonei. Passei pelo mesmo dilema que você. Mas no fundinho do meu coração tinha uma certeza muito forte de que seria para sempre. Nós dois conversamos. Deixei nas mãos dele, que ficaria e aguentaria a rotina e as festas da faculdade solteiro - e ao mesmo tempo comprometido. Acertamos que não queríamos colocar fim em algo que estava começando tão lindamente. Resolvemos pagar para ver. Com um porém: ele não deixaria de ir a uma festa, uma balada, um bar sequer. E eu não perderia nenhuma oportunidade daquela viagem que, ambos sabíamos, seria única. Sempre mantivemos o contato, nunca passamos uma semana sem nos falar. Mas sem grana nenhuma, não conseguimos nos ver uma só vez em oito meses. O telefone, os emails e até as cartas (como é lindo receber algo escrito das mãos de alguém com o cheiro daquela pessoa) foram os únicos consolos e nos aproximaram sem as pechas e os probleminhas do dia-a-dia. O amor só cresceu. Ele se manteve perto da minha família. Quando voltei, foi me buscar no aeroporto, em SP, para matarmos a saudade só nós dois naquele voo de volta a Ctba. Quando o abracei tive certeza que tomamos a melhor decisão de nossas vidas quando decidimos continuar.

A continuação desse conto, para quem não sabe, é que estamos casados há quatro anos e ainda mais felizes. Se nossa história serve de exemplo para alguém? Acho que não afinal, cada caso é um caso e, mais do que isso, cada casal é um casal. Mas pelo menos serve para mostrar que às vezes a gente perde dias sofrendo por algo que não pode resolver. E nem prever. Mas acredito que algumas coisas estão escritas e não há nada que possamos fazer para mudar isso. É o que alguns chamam de destino; outros, de sina e outros ainda, de Deus. Então por que sofrer? Por que ter medo de se envolver? Por que temer o amanhã? O melhor é curtir cada minuto dessa vida curtinha curtinha que a gente tem nas mãos. E da melhor forma possível. O amanhã... ah, deixe ele pra amanhã!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Petra


 
Com o apelido de cidade cor-de-rosa, Petra parece puro romance, né?

A cidade onde foi rodado o filme mais famoso de Indiana Jones. Falando assim, imagina-se muita aventura, certo?

Mas não. Nenhum apelido dá conta da beleza e da imensidão de Petra, na Jordânia. Não que esses títulos não tenham um porquê. Eles têm. As rochas com alto índice de ferro em sua composição realmente ganham a tonalidade rósea com o bater do sol e realmente a cidade foi cenário para dito filme.

A questão é que os apelidos de Petra não passam nem de longe a ideia de sua grandeza. De sua aura algo funesta e muito misteriosa. Aura de um lugar místico, repleto de templos de adoração aos deuses dos politeístas nabateus, povo nômade que viveu na região. Aura de um lugar fúnebre com seus túmulos belamente esculpidos nas rochas graças à crença dos nabateus de que voltariam à vida, exatamente como acreditavam os egípcios. O tesouro, monumento mais conhecido e impressionante da cidade, é realmente de tirar o fôlego e se revela aos poucos, caprichoso, por entre as rochas que deixam uma pequena fresta, para entreolharmos, espiarmos e, finalmente, acostumarmos a vista para poder apreciar tanta beleza. O caminho desde a entrada de Petra é de mais de um quilômetro de caminhada, com um sol escaldante (em junho) e quando você começa a pensar: “o que eu estou fazendo aqui?” se depara com toda esta beleza e compreende rapidinho a resposta.

Mas não é algo que acontece rapidamente. O tesouro, principal monumento da cidade, se revela caprichoso, aos poucos, pelas frestas das rochas imponentes. Ele foi construído para ser túmulo de um nobre, mas nem chegou a ser “empregado” para este fim e se transformou em templo de adoração dos deuses. Passado esse encanto - que só aumenta à medida em que o sol se desloca e atinge seu ápice no final da manhã, quando você compreende porque Petra é chamada de cidade cor-de-rosa – vale à pena entrar na barraquinha no canto esquerdo do Tesouro, afinal, não tem mulher que resista a umas comprinhas, né? Lenços, bolsas de tecido e bijuterias incríveis aguardam por você. Prata e pedras têm seu preço, claro, que é calculado na hora, por peso. E merece ser devidamente barganhado, pechinchado, negociado. Um colar de turquesas pode sair por 20 dólares, por exemplo, e um anel em prata com pedras locais, por 40 dólares. Comprinhas feitas continue o passeio até o portal e de lá já vislumbre o restaurante Basin, do grupo Crowne Plaza. A comida é simples, em buffet, mas a vista não tem preço. A comida típica é bem refrescante, com duas ou três opções de carnes, muita salada e frutas frescas, sobretudo damascos deliciosamente doces.

Para ver Petra com outros olhos, volte de noite. O passeio Petra by Night é um deslumbre. Todo o caminho por entre as rochas é iluminado com velas e quando chegamos ao Tesouro, somos recebidos com uma xícara de chá beduíno e deitamos sobre os tapetes no chão para apreciar as estrelas até que um verdadeiro beduíno começa a contar a história do lugar e tocar uma música hipnotizante na flauta. O número se completa com outra música tocada na espécie de bandolim típica de lá, um dos instrumentos de corda mais antigos do mundo. A noite pode terminar melhor ainda se ao sair de Petra você entrar (no canto esquerdo da quadra) no Cave Bar, bar animado com música ao vivo e muito narguile (ou shisha como eles preferem chamar) que funciona dentro de uma caverna que tem mais de 1.000 anos de existência. É aí que você pode ter a última surpresa do dia, tomando uma cerveja gelada e ouvindo uma versão instrumental de Garota de Ipanema em plena cidade histórica de Petra!