O pacu frito, o chopp gelaaaado e o chopp cozumel do Choppão
A vista e o manjar de coco com calda de maracujá do Atma
Detalhes do salão Espaço La Provence
No mês passado, fui convidada para um casamento em Cuiabá. Nunca tinha ido para lá e, claro, fiquei supercuriosa sobre o que fazer na capital mato-grossense. Pesquisa daqui e dali, fala com duas amigas de lá, reúne dicas... e eis que o roteiro fica pronto.
Fui
com meu marido e ficamos no hotel Gran Odara.
Como existia um valor acertado para o casamento, já que muitos convidados se
hospedariam lá, o preço ficou em R$220 a diária e achei um excelente custo
benefício: a piscina no terraço fica aberta até de noite, o que é fundamental
em uma cidade tão quente, os quartos são bem espaçosos, o café-da-manhã tem
tapioca, omelete e um buffet supercompleto. E o serviço é muito atencioso.
Gastronomicamente, se você estiver à procura de algo bem rústico, fique com o Choppão,
dica da querida Bianca Zaramella. Comida de boteco da melhor qualidade, mesas
na calçada e o chopp mais gelado que já tomei na vida! Eles servem em uma
caneca que tem uma camada dupla de plástico. Entre as duas camadas tem um gel
que congela, quando eles colocam a caneca no freezer. Ou seja, é o único lugar
da história em que os últimos goles de chopp são mais gelados que os primeiros.
De tarde, tudo o que a gente queria era descansar um pouco no ar condicionado
antes de partir para a noite, que foi no bar Jimi Jim, inaugurado há poucos
meses. O som é rock alto e o ambiente bem animado. Se quiser ficar em um dos
lounges, que eles chamam de bangalôs, reserve. A comida é fraca, mas para beber
eles servem um drink que é febre lá em Cuiabá. Eles chamam de chopp cozumel e, se
você for um purista da cerveja, fuja. Mas se, como eu, gostar de experimentar
tudo, prove essa bebida à base de cerveja, com gelo, limão e sal. Quase uma
"clarita" espanhola. Super refrescante e leve. E o melhor: dá zero
ressaca.
No
dia seguinte, acordamos cedo para conhecer a Chapada dos Guimarães. Tínhamos
alugado um carro no aeroporto e fomos conhecer o famoso Véu da Noiva. Mas fique
atento, porque a cachoeira requer preparo físico mínimo, ainda mais naquele
calor. É bonito, mas, honestamente, não vale. É melhor procurar uma das
cachoeiras pequenas para entrar, mesmo. A gente foi na "do
Marimbondo", que custava algo como R$10 para entrar e era super tranquila,
rasinha, a queda d'água tem uma força razoável, então dá para ficar embaixo, ao
invés de entrar e sair correndo e não é tão muvucada. Uma energia incrível!
Almoçamos
no restaurante Atma, com uma vista de tirar o fôlego, mas
cardápio fraco. Cadê os peixes de água doce, meu Deus? Só encontramos no almoço
do dia seguinte, na Lelis Peixaria. Um rodízio (R$74) para ir com
muita fome e aproveitar todas as delícias, como o pacu assado na brasa recheado
com farofa de couve, o matrinxã e o piraputanga assados na brasa e o incível
pirarucu no espeto. Dá água na boca só de lembrar! Aliás, estava tão, mas tão
gostoso que a gente nem tirou foto :-)
Mas,
quer saber, a experiência mais diferente que eu vivi em Cuiabá foi ir ao salão
de beleza. Sim, já tinham me avisado que a mulherada por lá adora se arrumar. E
que os preços são iguais aos de São Paulo. O que eu não esperava era um salão
de beleza, o Espaço La Provence, tem quatro (sim, quatro!)
andares e, dentro dele, um stand do Antonio Bernardo (com as joias que amamos),
uma casa de câmbio, uma butique da Montblanc, uma casa de convites finos e até
uma agência de turismo! Uma loucura, de se perder lá dentro. Uma curiosidade:
quando a noiva desce as escadas, pronta para ir para o casamento, um piano
branco de cauda toca a marcha nupcial. Divertido, né? E o atendimento, como em
todos os lugares de Cuiabá, impressiona de tão bom.
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