Como esse item indispensável em uma nécessaire feminina surgiu não se sabe ao certo, há quem diga que no Egito, mas os dados não são muito precisos. A verdade é que na década de 20 ele recebeu esse formato atual de bastão (bâton, em francês) e nos anos 30 ganhou o mundo. Segundo a revista Elle canadense, o primeiro batom de longa duração surgiu na França em 1928. Ele se chamava Rouge Baiser (algo como beijo vermelho) e teria sido criado pelo químico Paul Baudecroux. Hoje, as opções de cores são muitas e envolvem até azul e verde (usadas no desfile de verão de Herchcovitch e que tentaram, em vão, virar tendência), mas é inegável, nenhuma cor representa tão bem os batons quanto o vermelho.
Para se ter ideia, na França - ah, esses franceses sabem das coisas... é impossível falar de moda sem mencioná-los - ele é chamado de rouge-à-lèvres (vermelho nos lábios). O vermelho fica bem em ruivas, loiras, negras, orientais e morenas, basta adaptá-lo à pele, usando uma tonalidade que a complemente. O tom da moda é o carmim, vivo e opaco. Talvez porque na própria lógica da moda uma tendência é exatamente o oposto da anterior, talvez porque ele passa por uma redescoberta, talvez porque seja o parceiro ideal – e menos entediante do que a “cor de boca” – para os looks mininalistas que voltam à crista da onda. O fato é que foi decretado o fim do reinado do gloss e do nude. Marylin, se estivesse viva, também estaria comemorando neste momento o triunfal retorno do batom carmim.
Sex symbol que se preste precisa de um batom vermelho, né, Marylin?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui.