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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ter uma amiga, amiga do peito...


Você tem a sorte de ter por perto (ou não fisicamente tão perto) uma pessoa que te conhece tão bem quanto teus pais e irmão? Que lembra de episódios da sua infância que nem você lembra, sabe de histórias (boas ou ruins) que mais ninguém sabe, que você pode procurar para rir ou chorar, sempre que precisar e quiser? Você é privilegiada a ponto de ter amigas de infância? Eu sou, graças a Deus. Elas não compartilharam beeem de pertinho das festas de faculdade, das decisões profissionais, da angústia do terceirão, do noivado, do início da vida profissional – embora sempre tenham sabido de tudo, mesmo que com certo atraso. Mas sabem de cor qual é sua sobremesa favorita, se recordam com riqueza de detalhes dos pratos que sua mãe fazia quando vocês eram crianças (mesmo que nem você lembre, pois faz tanto tempo que não come...) e até hoje se emocionam quando escutam as músicas que marcaram alguma fase especial da vida de vocês duas. Essas amigas, embora morem a quilômetros de distância e passem por fases de recolhimento (pelo menos em relação a você) sempre farão parte da sua vida. De vez em quando elas ligam, para dar uma notícia (Vou me formar! Vou me casar! Estou grávida! Minha filhinha está andando! Vou mudar de cidade!), às vezes te deixam uma mensagem no Facebook, te dão um oizinho rápido pelo messenger e, mais raramente, é verdade, aparecem. E aí sempre acontece a mesma mágica coisa: parece que vocês se viram ontem e toda aquela proximidade e confiança são retomadas no minuto em que termina o abraço, fundamental para matar as saudades. Recordações do passado (em mais de 20 anos de amizade existe um looongo passado), sonhos para o futuro, angústias parecidas, alegrias e preocupações que ainda não tinham sido compartilhadas e os conselhos mais certeiros do mundo, pois vêm de alguém que te conhece muito bem. Esse fim de semana foi assim, como diria Roberto Carlos, com tantas emoções. Minha amiga querida que dividiu comigo muito doce de ameixa e muitas horas de baralho ao som de Guns and Roses esteve aqui e não poderia ter sido mais especial. Saí renovada e com saudades, dela e de outras amigas que, por sorte, estão ao alcance de um clique. E você? Separa seu tempo para rever as amigas daquela era pré-jurássica que antecede a faculdade?



PS: prometo modificar a foto assim que tiver uma atual.

3 comentários:

  1. Pri, adorei!!! Já vou mandar o texto para algumas amigas especiais... beijão, Mar

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  2. Nem preciso dizer que chorei, né?! Choro de emoção, de gratidão, de quero mais!! Salve, salve a Casinha Feliz, o Integral, o Carnaval do Clube, as noites não dormidas, as vozes e o violões, o lolo (hoje milkbar), o browncow, os Natais com a... família na cidade da amiga, a piscina do avô, os grandes momentos, as idas e vindas, as chegadas e partidas, o telefone (hoje diversificado), as festas temáticas, aquela famosa esquina em que as duas pessoas que permeneceram confinadas por trinta anos se encontram e ainda têm o que dizer (rsrsrs)... é tanta coisa... bem, minha vida tem "história" e você seguramente está na ala vip! Amo-te! Beijos Sá

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  3. É verdade! Pri, Sá, Fer, Cau, Lo, e outras tantas. A amizade é algo que temos de mais valioso em nossa passagem por este planeta. Eu fico muito feliz em testemunhar que minha princesa tem um rol de preciosidade de amigas muito grande e muito especial, cada uma em determinado momento de sua existência. Nunca desistam de vocês; nunca desistam de suas amigas. Raul

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