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segunda-feira, 2 de maio de 2011

O esplendor de uma diva


Ela era uma diva em todas as concepções do termo. Uma diva dos tempos antigos, pois foi uma princesa. Uma diva dos tempos modernos, porque foi uma atriz hollywoodiana (com direito a Oscar e tudo). Uma diva atemporal por suas atitudes e estilo, o que a tornou também um ícone de moda. Se você acha que estou exagerando nos desafios é porque, certamente, não conhece Grace Kelly. A musa do diretor Alfred Hitchcock se envolveu em romances com os homens mais lindos de sua época, como Clark Gable. Filha de imigrantes irlandeses que moravam nos EUA, ela chegou onde nenhuma plebeia sonhara: casou-se com o príncipe Rainier III e com ele teve três filhos. Morreu em um acidente de carro em 1982, quando eu tinha apenas 2 anos de idade. Mas essa mulher que realizara dois sonhos muito comuns no imaginário feminino (ser princesa e ser estrela de cinema) nunca saiu da minha imaginação.



Agora a FAAP apresenta a exposição “Os anos Grace Kelly, princesa de Mônaco” em seu Museu da Arte Brasileira de 5 de maio a 10 de julho, com entrada gratuita. São cerca de 900 objetos, entre eles fotografias, filmes e (baba baby) vestidos – como os de Dior, Givenchy e Chanel –, bolsas e joias. Cartas trocadas com amigos ilustres - como a rainha Elizabeth, Greta Garbo, Frank Sinatra, Alfred Hitchcock e Jacqueline Kennedy - também estão presentes. E como nem só de celebridades e belos vestidos se faz uma diva de verdade, é possível ver na exposição o lado solidário da princesa, que defendia diversas causas humanitárias (foi, inclusive, presidente da Cruz Vermelha de Mônaco) e apoiava as artes. No mínimo, inspirador. As fotos são da exposição produzida pelo Grimaldi Fórum Mônaco.



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