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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Roupa pra criança

Se por um lado é muito estranho ver uma criança vestida de miniadulta, sobretudo se for menina e usar qualquer tipo/espécie/altura de salto alto, por outro, usar roupa de criança pode ser uma boa saída para o bolso. Não me entenda mal. Não falo de mulheres de 50 que se vestem como garotinhas de 15. Falo de aproveitar os preços inferiores das linhas infantil e adolescente para comprar peças que são, na verdade, perfeitas para adultas. Veja o exemplo acima, dado pelo blog de Estilo do jornal NY Times. Acredite se puder, mas a Carla Bruni está usando uma jaquetinha que Stella McCartney fez para a Gap Kids. Quem já comprou roupas no exterior sabe do que estou falando. As roupas para crianças são muito mais baratas. Eu, por exemplo, quando viajo vou direto à seção teen de lojas como Zara e El Corte Inglés. Muitas vezes as peças são parecidas (provavelmente não com o mesmo acabamento, admito) com aquelas da seção adulta. Com um detalhe: custam até a metade do preço. Lembre disso e fique de olho na próxima vez que for fazer compras. Só não esqueça seu estilo e nem saia por aí fantasiada de adolescente. Escolha peças-chave e as insira no seu estilo. #ficaadica

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Novidade H Stern


A H Stern acaba de lançar uma nova linha, inspirada no fundo do mar, com 46 peças. O porta-voz da marca, Christian Hallot, me contou hoje no lançamento (na loja do Shopping Cidade Jardim) que a coleção levou cerca de dois anos para ficar pronta. O mais bacana é que ela é tão linda por dentro quanto é por fora. Pena que não dá pra usar do avesso! Confira na H Stern mais próxima e comece a sofrer já olhando essa foto, do meu anel preferido. Através do topázio você consegue ver os "tentáculos" do polvo que inspirou a joia. Cravejados de brilhante, claro. Ah, e a pedra fica encaixada sob pressão e não é fundida ou colada ou soldada. Aí, ela passa a impressão de flutuar. Mais ou menos como um polvo dentro do mar, sabe como é?

Ho ho ho: Selfridge’s se veste para o Natal

A newsletter da loja anunciando a novidade

A loja londrina – e chic – Selfridge’s está se preparando para o Natal com uma vitrine descoladex. Usando o branco (cor da estação), a loja quer propiciar uma experiência completa, com moda, música, arte, design e tecnologia. A instalação na vitrine deixa esses conceitos claros. Todos os itens da vitrine terão a cor do verão e lembram um conto-de-fadas nórdico. A música também terá um papel importante e contará com um sistema de reprodução de som de última geração. Se estiver em Londres, que tal dar uma passadinha na Oxford Street e conferir de perto?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estilo Perrier Joüet


As garrafas mais femininas do mundo, sem dúvida, são da Perrier Joüet. Não bastasse isso, a marca francesa resolveu fazer nossos coraçõezinhos cor-de-rosa dispararem com essa mesa. A “Flower Table” desenhada por Noé Duchaufour-Lawrance para a marca tem um formato inspirado na flor que representa a marca e toda sua herança vinda das artes e de um estilo único.


Novo livro sobre a Dior

Gente, pensa comigo: quem é o melhor fotógrafo de moda do mundo? Patrick Demarchelier, certo? E qual poderia ser o melhor presente de fim de ano para fãs do trabalho dele? Um livro de fotografias do mestre sobre obras de outro mestre, Christian Dior!. Em novembro, a editora italiana Rizzoli lança o livro Dior Couture, com 120 imagens em preto e branco e coloridas que retratam desde o nascimento da maison em 1947 até os dias de hoje. O livro deve ser vendido lá fora por 100 euros. Já vale começar a juntar um dinheirinho.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

São tantas novidades...

... que nem sei por onde começar.
A Prada vai lançar em novembro uma linha de joias, com os preços começando em 350 euros.
A Louis Vuitton está lançando seu primeiro perfume.
A Lanvin, a Balmain e a Topshop devem abrir suas portas no primeiro semestre do ano que vem.
A Gucci deve abrir uma loja somente masculina no JK, shopping do grupo Iguatemi que promete abrir no começo do ano que vem e será superhipermegaluxuoso.
Também no ano que vem vamos poder adoçar a boca com mais glamour, com a abertura prevista da maison Ladurée (será que eles vão acertar os macarons nesse clima tropical?) e da sexyandthecitylike Magnolia Bakery. Alguém aí já enjoou de cupcakes? Eu não.
O hotel St. Regis New York inaugurou uma Tiffany Suite no 14o andar. Tem 1700 pés quadrados e a diária custa "só" US$8.500 por noite. Vale à pena, para quem quer viver a fundo a experiência da marca da caixinha azul, né? Uma noite por lá é um presente ainda mais criativo que um solitário :-)
Mais uma na categoria hotel e moda, o hotel La Maison Champs Elysées acaba de ser inaugurado em Paris, e conta com uma decoração incrível, feita pelo estilista (mais incrível ainda) Martin Margiela.
Hotel decorado por Margiela

Suíte Tiffany

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Stella McCartney

Entrevista publicada na revista IstoÉ Platinum, edição agosto/setembro.
Gente, eu falei com a mulher! E ela é mesmo incrível! Vejam a matéria!

A lady da moda


Para muita gente, as músicas dos Beatles, de Stevie Wonder, dos Rolling Stones e de Michael Jackson têm uma miríade de significados. Para Stella McCartney, essas são as canções que escutava, ao vivo, quando os amigos dos seus pais se reuniam em sua casa. “Isso não me parecia ‘louco’ naquela época. Eu só estava me divertindo com os amigos de papai e mamãe. Exceto, talvez, pelo Michael Jackson. Certamente eu sabia quem ele era!”, contou em entrevista exclusiva à Platinum um dos maiores nomes da moda mundial. Crescida em uma fazenda no interior da Inglaterra, vegetariana desde os 7 anos e filha de uma mulher que se mostrou forte até o fim, Stella gosta de dizer que seu maior exemplo foi Linda McCartney. “Minha mãe me influenciou através das roupas que usava e da forma como se vestia. E também me inspirou pelo jeito destemido que conduzia sua vida. Para mim, este é o jeito mais moderno de ser uma mulher – um jeito muito real de feminilidade”. Eis a palavra-chave para entender o jeito Stella de ser: feminilidade. “Se comparada a outros designers ingleses, ela escapou da fantasia aristocrática, e criou sua moda baseada no olhar feminino, para uma mulher urbana, que não tem medo de ser sensual e não abre mão do conforto”, explica Flávio Bragança, coordenador do MBA em Produção de Moda da Universidade Veiga de Almeida.



Essa é uma boa descrição de seu estilo, suas criações e seu comportamento. “Com um olhar contemporâneo, ela deu continuidade à elegância despretensiosa iniciada por Chanel, e apurada por Yves Saint Laurent”, completa Bragança. Mãe de quatro filhos, chegando aos 40 anos, ela só se recusou a responder uma pergunta de nossa entrevista: a que questionava se, como toda mulher, estaria entrando na crise dos 40. Mas Stella pode se dar o luxo de não falar a respeito. Ela é hoje diretora criativa da grife que leva seu nome e que, desde o nascimento, em 2001, faz parte do grupo Gucci. Um nome tão valioso que é cobiçado por gigantes da indústria da moda, como H&M, Adidas e C&A. Cada parceria que faz com uma delas rende dividendos financeiros e, principalmente, em termos de imagem. “Stella personifica perfeitamente sua marca. Ela esbanja frescor, é uma mulher dos novos tempos. É muito verdadeira em sua atitude vegetariana, sustentável e de preocupação social”, diz Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria de Luxo.


Com um poder tão grande nas mãos, é normal se perguntar: afinal, o que restou da garotinha de cabelos loiros e olhos azuis que se tornou a estrela do clipe de Maybe I’m amazed, composta por Paul McCartney para a banda Wings, sucessora dos Beatles? “As pessoas sempre acham que eu era uma criança ‘rock’n roll’, mas eu frequentei escola estadual e tive uma infância bem normal”, diz. “Fui criada em uma fazenda orgânica no campo e toda minha família era vegetariana, então foi natural que eu me engajasse em uma moda ética. Eu não podia ser hipócrita”. Esse, por sinal, é o lado mais conhecido de Stella: a preocupação ética e com o ambiente. Em suas criações não entram pele nem couro natural e seus produtos de beleza não são testados em animais. “Ela é a designer de moda mais famosa do mundo a construir sua marca com produtos desenvolvidos a partir de uma atuante consciência ecológica”, completa o professor Flávio Bragança.


Mas essa complexa mulher não pode ser analisada apenas por essa característica. Ela foi encarregada, por exemplo, de desenhar o uniforme de todas as equipes esportivas inglesas para as Olimpíadas de 2012. “Traduzir o orgulho da minha nação em roupas é uma honra incrível. É, ao mesmo tempo, um desafio pesquisar as técnicas necessárias para produzir peças que ajudem a manter a dignidade dos atletas mostrando sua força”, diz. O projeto é apenas mais uma faceta dessa criadora que tem sob sua tutela linhas de sapatos, bolsas, óculos, lingeries, produtos de beleza e, mais recentemente, roupas infantis. “O universo infantil mais do que nunca acessa em tempo real as novidades que acontecem no adulto. Ao lançar essa linha, Stella segue mais do que uma tendência, ela acompanha uma realidade”, diz o consultor Ferreirinha. Apesar de manifestar orgulho por suas raízes britânicas, ela não esconde o encanto com o Brasil. Adora nossa caipirinha, diz que se inspira em Oscar Niemeyer e adorou a nossa Rua Oscar Freire.


Pode-se dizer que a admiração é recíproca: as brasileiras adoram o estilo feminino de Stella, que tem um pezinho no casual chic e outro na sofisticação. As peças de sua grife são vendidas por aqui na NK Store do RJ e na de SP. Para se ter ideia do sucesso da marca em território nacional, o número de peças da coleção outono-inverno 2011/2012 que chegou à NK dobrou em relação às anteriores. E o espaço dedicado à grife no interior da loja vai ser modificado para dar conta de tantas novidades. “O que as brasileiras mais gostam é o que ela faz de melhor: a alfaiataria”, diz Natalie Klein, proprietária da loja. “Os blazers são super bem cortados, as calças caem maravilhosamente bem... e as clientes já chegam na loja procurando por essas peças que viraram marca registrada dela”, completa Natalie. Por enquanto, as roupas da marca só podem ser encontradas mesmo na NK, pois não há nenhum plano concreto para que se abra uma loja própria em Terras Brasilis. Qual seria o motivo? “Pura estratégia”, responde Carlos Ferreirinha. “A operação da marca foi ajustada dentro do próprio Grupo Gucci não faz muito tempo. O Brasil é muito oneroso e a marca precisa antes ganhar escala mundial para ser viável financeiramente por aqui”. É torcer para essa realidade mudar logo e a gente ter ainda mais opções e poder ver, sem sair do país, um universo como o apresentado na recém-inaugurada loja de Roma, a poucos passos da Piazza di Spagna, com todo o charme nonchalante que só Stella McCartney sabe ter.

Champanhe para tomar com gelo


Fiquem de olho: a Möet & Chandon acaba de lançar no Brasil sua versão Ice imperial, bebida que foi o quente do verão na Europa. O que ela tem de diferente? Foi desenvolvida pelo chef de cave da Moët, Benoît  Gouez, que o desenvolveu com sabores mais intensos de frutas tropicais mescladas a frutas vermelhas frescas. É o primeiro champanhe do mundo criado especialmente para ser apreciado com gelo dentro da taça. Para um charme a mais, acrescente ainda folhas de hortelã e lascas de casca de limão. Hummm, mais refrescante impossível!
Sai por R$350. Corra se quiser aproveitar, porque ela só fica no mercado enquanto o verão durar.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Docinho entre as nuvens


Hoje fui almoçar no restaurante Skye, no topo do hotel Unique, em São Paulo. A vista é de tirar o fôlego. O preço requer um certo preparo do bolso, ou uma data especial. Mas quem se importa se o resultado é uma refeição inesquecível? No bate-papo à mesa, o simpaticíssimo chef Emanuel Bassoleil faz brincadeiras, conta que é mais brasileiro que francês, afinal, passou apenas 22 anos na sua terra natal e já são 25 em Terras Brasilis. E quando nós, em três mulheres, ficamos divididas na hora de escolher a sobremesa, ele é direto: "pede o de maracujá com chocolate (na foto, composto por um mousse divino de chocolate e um sorbet delicioso de maracujá e calda da mesma fruta...hummmm), que é mais a sua cara". Primeiro impasse resolvido, as três começam a divagar sobre se pedem a sobremesa inteira ou dividem. Ele, sem cerimônia, solta um: "ai, depois as mulheres querem que a gente as entenda facilmente" e solta uma risada discreta. Pois é. Mas digamos que ele entende o que elas querem. Ao menos no quesito sobremesa: o azedinho do maracujá casou perfeitamente com as delícias do chocolate e as três mulheres presentes saíram da mesa felizes, felizes.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sonhos e paixões

Para nunca perder de vista meus princípios, acho que vou guardar esse vídeo com o discurso do Steve Jobs.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Os velhinhos de Zurique

O maior relógio de torre de igreja da Europa

Passeando em Zurique, em apenas um fim de semana, recolhi na minha memória a imagem marcante de três velhinhos. A primeira, eu encontrei nas primeiras horas na cidade. Parei para lhe perguntar (em inglês, claro, porque meu alemão se resume a “ich liebe dich”) como fazia para chegar na Banhoffstrasse e ela, ao invés de simplesmente me direcionar com um “vire à direita e siga em frente”, resolveu me acompanhar escadaria acima, mesmo com as sacolas que trazia em mãos e a idade avançada. Isso para me mostrar algo que eu só veria no guia no dia seguinte, afinal, havia programado aquelas primeiras horas apenas para flanar pela cidade: o maior relógio de torre de igreja da Europa. Aliás, Zurique quer ter “o maior” tudo da Europa, é muito engraçado. Em seguida, me falou: para chegar à Banhoff você pode ir pela direita ou pela esquerda dessa pracinha, mas eu recomendo que vá pelo lado direito e suba as escadas: lá você vai ter uma vista inesquecível da cidade. Achei um doce essa velhinha e saí pensando em como é bom “se perder” em uma cidade desconhecida e não “se prender” em roteiros pré-definidos.
A segunda senhorinha não trocou uma palavra comigo, mas fiquei impressionada com seu look: um vestido roxo-púrpura envelope, pelos joelhos, com um colar de duas voltas de pedras verdes. Chic, chic, chic. Me arrependi de não ter tirado nenhuma foto.
O terceiro foi o que mais me surpreendeu. Estava perdida no bairro histórico de Niedeldorf (lindo, lindo, vale muito se perder naquelas ruas estreitas, cheias de comércio charmoso e cafés idem) e à procura do Cabaret Voltaire (para quem não sabe, um cabaré onde dizem ter nascido o dadaísmo e que hoje se transformou numa descolada galeria com obras desse movimento artístico). Fui até uma igreja ali perto e encontrei um senhor com cara de “local”. Quando perguntei onde ficava o Cabaret, ele fez questão de me acompanhar. Até aí, nada muito surpreendente, visto que havia vivido uma situação parecida na véspera. Eis que ele me sai com uma pergunta, no mínimo, inesperada: “O Cabaret Voltaire é famoso? Você veio até aqui para conhecê-lo?”. Enquanto eu esboçava um “sim”, ele desandou a falar: “porque o governo gasta uma fortuna para manter esse museu. Eu não vejo nenhum valor. Eu conversei com pessoas que viveram naquela época (cerca de 1915, para quem ficou curioso) e elas me diziam que essas pessoas que criaram o dadaísmo eram um bando de marginais, que ficavam bebendo pelas ruas, depois iam a esse bordel e bebiam mais ainda. Como tinha muitos russos no meio do grupo, e “da” em russo significa “não”, eles ficavam bebendo e dizendo “da, da, da”. Foi assim que surgiu o nome dadaísmo. Tem cabimento?”. Eu apenas sorri. Quando chegamos à porta do Cabaret, ele me perguntou: “Você já leu algum texto do dadaísmo?”. Eu, sem graça e sem tempo de pensar, menti: “Já”. E ele conclui: “Então você é mais inteligente do que eu” e, soltando um suspiro, saiu apressado e, certamente, injuriado.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fala sério...

... passar o verão debaixo do mar não é tudo que a gente quer da vida?
Desfile Chanel - verão 2102