O spa do hotel Penha Longa com a capela ao fundo e a vista aérea com os campos de golfe
Sintra é sinônimo de travesseiros com ginjinha. Não entendeu
nada? Trata-se de uma massa folhada com amêndoas e raspas de laranja,
acompanhada do licor de uma cerejinha chamada ginja. Pertinho de Cascais e a cerca de meia hora de Lisboa (de carro), Sintra vale a visita. Além do
conhecido Palácio da Pena – o mais legal de todos os castelos portugueses, com
uma arquitetura inusitada e ambientes intactos, inclusive a cozinha, com todas
as louças e cobres a que se tem direito. Parece até que a Rainha D. Amélia
acabou de preparar o jantar – existem muitas outras atrações.
O passeio até o Cabo da Roca, ponto mais ocidental da
Europa, traz uma bela vista para o Oceano Atlântico e um vento gelado (vá
preparado!). No Palácio de Queluz a principal atração é o jardim dos fundos.
Não deixe de conhecer mesmo que esteja “cansado de tanto castelo”. Nas ruas
tortuosas do centro da cidade você pode comprar lembranças, como lençóis e
toalhas na Casa Branca e (lindos) azulejos pintados à mão na A Zé. Ah, e para comprar comidinhas que tanto
amamos, aos segundos e quartos domingos de cada mês acontece a Feira de Sintra,
no Largo D. Fernando II.
Não faltam hotéis incríveis na cidade e, para quem gosta de
golfe, campos, pois Sintra é uma espécie de meca regional para a prática do
esporte. Eu estive no Penha Longa Hotel, Spa & Golf Resort e, sério,
vale muito à pena. Fica dentro de um parque nacional com mais de dois milhões
de metros quadrados, com 194 quartos, um spa sensacional, campo de golfe com 27
buracos, academia com vista para a piscina, outra piscina coberta, é possível
andar a cavalo e ter aulas de tênis. Eles são especializados em realizar
casamentos, em um salão de pé direito alto e, que eu me lembre, têm até uma
capelinha, super-romântico, deu até vontade de casar de novo (com o mesmo
marido, claro). :-)
Agora, de tudo o que Sintra oferece, minha experiência mais
marcante foi o restaurante Arola, dentro justamente do Penha Longa Hotel. Já
tinha ido ao restaurante do chef espanhol Sergi Arola aqui no Brasil e fiquei
sem entender porque ele é “tudo isso”, mas lá entendi. O ambiente é moderno,
aberto, iluminado, com terraço e ambientes que podem ser divididos de acordo
com o seu gosto, com espécies de cortinas modernas (o designer me mata se
desconfia que descrevi desse jeito hehehe) e tem DJ de quarta a domingo, ou
seja, o esquema vira balada mais tarde. E o ritual das tapas espanholas, que eu
já amo, ganhou outra dimensão. É você quem faz seu próprio pão com tomate: o
pão vem quentinho à mesa e o tomate, maduro. Você esfrega um no outro e pronto!
Simples e maravilhoso. Mas isso é só para abrir o apetite, claro. Comemos peixes,
“porco preto”, que nada mais é do que o porco pata negra espanhol, folhas
frescas e, claro, aspargos, tortillas e delicadas batatas bravas. Nada óbvio,
tudo delicioso.
O restaurante Arola dentro do hotel
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