.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jordânia by Flavinha


Quando a gente viaja com um grupo grande de jornalistas podem acontecer duas coisas totalmente opostas: a primeira é dar tudo errado, todo mundo se dar mal e virar uma guerra de vaidades. A segunda é todo mundo se dar muito bem. Foi o que aconteceu, vocês já sabem, pois já escrevi aqui, na minha viagem para a Jordânia.
Em termos de relacionamento pessoal, já percebemos nos primeiros dias que a viagem se tornaria inesquecível. Mas e os frutos profissionais que colheríamos dessa viagem? Mais uma vez, é possível seguir dois caminhos. No primeiro, e mais comum, é que cada um, por suas experiências e modo de olhar as coisas, tenha uma impressão diferente e um texto completamente diferente do outro. Até porque os veículos não falam necessariamente para o mesmo público. Em outras (raras) vezes, acontece de vocês verem as mesmas coisas, mas uns serem mais capazes de expressar do que outros. Ou terem essa permissão. Foi o que aconteceu com a querida Flávia Lellis, que escreveu uma matéria linda pra revista Brazil Travel News e me permitiu reproduzir um trechinho aqui. Ele fala sobre tudo o que penso dessa experiência que tivemos juntas e acompanhadas de um grupo incrível. Mas chega de rasgar seda. Vamos ao texto dela:

"Uma experiência fantástica, vivida no lombo de um camelo, a caminho do pôr-do-sol. A cada marca deixada na areia pelas patas do animal – numa vasta área de solidão -, os desenhos naturais que envolvem a cena convidam à reflexão, à feitura de um pedido ou a qualquer pensamento que simplesmente deixe a imaginação fluir, tamanha magia que envolve o momento. Não há tempo para pensar em enjôo ou medo, uma vez que a reação mais natural é curtir uma excitação contida frente a um episódio da vida quase indescritível. O desfecho se dá em silêncio no alto de uma pedra, onde os segundos são contados iluminados por um sol que não faz feio diante dos convidados que o observam sumir atrás das montanhas para a chegada da lua"


Um comentário:

Comente aqui.