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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O Peru é (bem) mais que ceviche

Algumas das carnes do Osso


Passando rapidinho aqui só para compartilhar informações preciosas com vocês. Confesso que não conheço nenhum deles, mas vale porque são todos novos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Faça seu próprio pão. Ou sobre "Você é o que você come" (e o planeta também)

Pão de aveia

Pão de centeio com linhaça e geleia caseira


No meu último aniversário, ganhei de presente uma máquina de fazer pão. Na verdade, para ser bem sincera mesmo, eu me dei esta máquina. Sim, porque não aguentava mais comer os “pães de borracha” industrializados, que não têm gosto de nada e muitas vezes levam farinha branca, mesmo os ditos “integrais”, “sete grãos”, “dez grãos” etc. Ah, sim, e pagar quase R$10 por eles. Você já reparou, aliás, como eles duram até dez dias? Isso não pode ser normal. Mas, enfim, comprei.

Nunca fui daquelas doidas por pão, que sofrem quando precisam cortá-lo da dieta por um simples motivo: se como pão uma ou duas vezes na semana é muito. Mas meu marido come todos os dias e, agora que passo mais tempo em casa, pensei que serei um ótimo hobby. Sim, cozinhar para mim é hobby.

E aí que comecei com o branco básico, variei para cenoura, aveia, centeio com linhaça (receitas incríveis que recomendo muito do site La Cucinetta)... e faz um mês, apenas, que a maquininha chegou aqui em casa. Toda vez que faço um pão novo e posto no Facebook, recebo vários comentários, perguntas de receita, da marca da “panificadora” etc. Ou seja, o negócio tá fazendo sucesso. E olha que ainda estou longe de dominar a técnica. Mas o fato não é este, o fato é que uma tendência de comportamento muito forte está pintando por aí: a gente quer mesmo é fazer o próprio alimento. Quer saber o que está comendo. Finalmente, ufa!

Minha mãe, por exemplo, ótima cozinheira que é, nunca fez um pão em casa. Provavelmente porque as coisas não eram tão artificiais como são hoje, mas lembro como se fosse hoje que a mãe de uma grande amiga de adolescência fazia pão caseiro, e quando eu ia jantar na casa dela e comia uma fatia fumegante... hummm! E ela quando ia à minha casa preferia pão francês, que quase nunca tinha na dela. Vai entender, né? J
Agora, o mais legal disso tudo é que passeando pela web eu me deparei com este site. O projeto "Fome de quê?", da consultoria de inovação Questto Nó, está fazendo um mapeamento de tendências de consumo ligadas ao universo da alimentação. O objetivo comercial é servir de ferramenta de inovação por marcas do setor. Mas de quebra eles estão disseminando conhecimento nesta área.

“Por ser um expoente no que diz respeito a uma experiência imersiva e sensorial, o ato de alimentar o corpo convida as pessoas a preencherem suas experiências de rituais, significados e conteúdos próprios, além de representar um dos pilares essenciais da vida”, dizem os pesquisadores. E mais: Até 2050, a população mundial chegará a 9 bilhões de pessoas. “Para garantir alimento suficiente para todos, precisaremos aumentar nossa produção agrícola em até 70%, número que poderia ser menor se o desperdício de alimentos não fosse de até 50%, como ocorre atualmente”. E por aí, reúnem exemplos superbacanas que já estão acontecendo por aí para reverter esta perigosa situação. Vale a pena visitar o site porque tem muita coisa legal, mas selecionei minhas três ideias favoritas:

1. Smart Herb Garden, da Click and Grow. É uma smart mini-horta para produção caseira de ervas e tomates. Comporta até três mudas de planta, que crescem em solo nanotecnológico balanceado e são alimentadas pela luz acoplada. É necessário fornecer apenas água uma vez por mês.

2. A Gastromotiva é a primeira organização do Brasil a promover a transformação e a inclusão social por meio da gastronomia. Ela ajudou a criar o Movimento da Gastronomia Social no Brasil, que oferece cursos de capacitação para jovens carentes que querem atuar na área. Não é in-crí-vel?

3.Kitchen Surfing. Saca o Couch Surfing, em que você reserva pela internet um sofá para dormir, ou o Airbnb, onde você aluga apartamentos? Então! Aqui, você se conecta a cozinheiros e comensais, dependendo do seu objetivo, promovendo experiências gastronômicas caseiras.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Cerveja+queijo: como harmonizar. Ou simplesmente: garanta seu fim de semana


Este fim de semana dei uma passadinha habitual na Vila Madalena e eis que percebo um buxixo numa região relativamente tranquila do bairro, ali, perto dos Doces de Laura, no começo da Aspicuelta. Não tinha vaga para estacionar, tinha uma barraquinha para fora da Queijaria, que também estava lotada... Só pode ser coisa boa, pensei na hora. E era. Tratava-se da primeira edição do "Fermentando a Queijaria", uma feira gastronômica bem diferente. As barracas não tinham nada além de queijos e cervejas, tudo artesanal e nacional, claro. Aliás, tinha um food truck d'A Padeira, que também parecia demais, com pães de vinho, inhame e de cerveja, claro. Mas voltando...
As "barraquinhas" eram separadas não por produtor ou entre comes e bebes, mas por famílias de sabores. Na "refrescante", por exemplo, tinha Paulistânia Lager, Sumeria Witbier Cambuça Blanche e Colorado Weiss Appia para beber. Acompanhando, os queijos Marajó, Santoninho, Primonato e Coalho. Já na "Levemente Amargas", a ideia era harmonizar uma Jupiter APA American com Chumbinho, uma Crazy Rocker Fox Lady com provola e assim por diante.
As cervejas amargas Serra de 3 Pontas Hop Lover Imperial APA e Noturna Green Dream American IPA casavam perfeitamente com os queijos Giramundo, Simental, Catauá e o incomparável (já estou babando aqui no teclado) Canastra Zé Mario. E, last but not least, os queijos aromáticos Flor de Mandacaru, Nova Era e Casa Branca pareciam implorar por um gole gelado da Wals Trippel ou da Bamberg Rauchbier.
Fim de semana chegando, e você estava aí, sem inspiração de como apreciá-lo? A feira acabou, mas #ficaadica e corre até a Queijaria para fazer essa orgia gastronômica em casa mesmo.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Você já ouviu falar no taskrabbit?



É um aplicativo superútil que surgiu nos Estados Unidos e rumores dizem que está para chegar ao Brasil, mas nada foi confirmado ainda. O TaskRabbit na verdade conecta você, que está precisando de algum serviço, a alguém que topa fazer esse serviço.
Segundo o site, ele funciona em três etapas: 1. você seleciona o que necessita (pode ser de enfrentar a fila dos Correios a buscar um remédio na farmácia, passando por um faxina em casa, montagem de móveis, pendurar quadros na parede...). 2. De uma lista, você seleciona um "tasker", alguém que vai prestar esse serviço. 3. O serviço será feito.

Os profissionais são checados em entrevistas pessoais periódicas, mais ou menos como funciona em sites como Airbnb e aplicativos como o 99 táxis, então você pode confiar. O serviço contratado é pago, claro (e 20% do valor vão para o aplicativo), mas as vantagens são: ter em um mesmo lugar diferentes tipos de profissionais, poder se comunicar facilmente com eles (como no 99 táxis) e pagar só depois de o serviço ser finalizado, também pelo aplicativo. Com isso, você pode aproveitar melhor seu tempo livre, o que o TaskRabbit chama de "live smarter".

Tem gente ainda ganhando uma grana com bicos no Task Rabbit, como a avó que pegou serviços de faxina para ajudar a sustentar o neto. É legal porque é informal, e você não precisa nem ter escritório fixo para poder ser um "tasker". Por enquanto, o aplicativo funciona apenas em 19 cidades americanas, mas em um país com tantos problemas de serviço como o Brasil seria uma dádiva poder contar com ele, né?