quarta-feira, 7 de abril de 2010
Não tenho roupa!
99% dos pais e maridos se irritam quando pronunciamos essa frase e replicam: como não? Seu guarda-roupa está cheio! E essa resposta normalmente agrava a situação, visto que, quando berramos aos quatro ventos a fatídica sentença "não tenho roupa", significa que já estamos péssimas. Isso não é um exagero e atire o primeiro escarpin a mulher que nunca sentiu isso na pele. Seja na TPM, seja quando a gente dá aquela engordadinha cruel, seja quando muda de estação, ou quando a gente acaba de voltar de uma viagem e viu vitrines incríveis de roupas que não tem dinheiro pra comprar, ou ainda quando assiste a um filme no estilo "O diabo veste Prada" ou "Os delírios de consumo de Becky Bloom". O fato é que você olha para aquelas peças - uma camiseta roxa, outra preta, outra cinza, outra branca, umas regatinhas, umas lisas, outras estampadas, saias de vários tecidos e comprimentos, vestidos em uma variedade que pode até fazer inveja a uma loja de departamentos, calças, shorts, enfim, o fato é que o armário está cheio - e elas olham pra você, mas não te dizem nada. Não te inspiram, não combinam com seu espírito, ou com seu corpo, ou são muito coloridas, ou extremamente sem graça. Parece fútil? Pode até ser, mas as roupas são uma parte fundamental do nosso dia-a-dia. Com elas nos sentimos bem, seguras, confiantes, poderosas, sexy... ou então, um lixo, um desleixo, uma pessoa mais velha ou mais gorda do que de fato somos. É por isso que, de tempos em tempos, por mais que seu guarda-roupas se pareça com o das Patricinhas de Beverlly Hills ou o da Carrie Bradshaw, e sua coleção de sapatos supere a da Imelda Marcos, você se sente uma gata borralheira. E aí, há apenas duas soluções: o pretinho básico que pode salvar qualquer produ, ou ir às compras, o que, claro, é muito mais divertido. Afinal, não há mau humor que resista a uma passadinha no shopping, não é, meninas?
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