segunda-feira, 5 de abril de 2010
Trem bom
Feriado em Minas Gerais, terrinha do marido.
Balanço final: matamos as saudades da família e ganhamos alguns quilinhos a mais. Isso porque provamos um verdadeiro menu-degustação mineiro, o que incluiu: arroz com linguiça e feijão tropeiro com banana frita, picanha do Paiol na chapa com mandioca e muuuuito queijo, compota de laranjinha com doce de leite, carneiro assado com mandioca, batata doce e arroz com queijo (sim, até no arroz...rs), inúmeros pães de queijo, incontáveis broinhas de milho, infinitos bolinhos de polvilho e um sem-número de cafezinhos. E claro, como era Páscoa, não faltou chocolate. Mas o principal do feriado, a parte mais deliciosa, foi o curau da vovó que marido aprendeu a fazer. Sim, estágio vigiado, produção acompanhada de perto pelos olhos atentos da vovó. "Para render, a espiga deve ter os grãos maiores e mais durinhos", ela disse. E fomos atrás do milho ideal. De volta à cozinha, debulhamos as nove espigas de milho com a faca da chef...rs... e misturamos em pequenas porções a mais de um litro de leite. Integral, é claro. "Observem a qualidade do leite, senão o mingau fica ralinho". Sugestão anotada. Tudo batido no liquidificador, basta passar por uma peneira. Mas que não tenha os furos grandes como a nossa, porque de nada adiantou usa-la. Tivemos que repetir a operação com um pano de prato. "Raspe a colher de pau no fundo para que o amido não fique todo ali, senão o mingau não dá ponto", disse Simone, o braço direito da vovó na cozinha. Certo. Agora, é só acrescentar muuuito açúcar cristal (algo em torno de 10 ou 12 colheres de sopa) e misturar na panela até dar ponto. Misturar devagar para ficar pronto rápido, como instruiu a Simone. Depois que a massa estiver homogênea e começando a engrossar, deixe mais cinco minutos mexendo de vez em quando (sempre no fogo alto) e pronto. Basta virar no prato de servir ou em potinhos e polvilhar com muuuita canela. Ao menos, é assim que meu marido prefere. Olha, acho que ficou gostoso, principalmente porque o vovô comeu três pratinhos e precisamos tirar o curau da frente dele para que não repetisse novamente aquela delícia doce e quentinha. No dia seguinte, ela ainda foi sobremesa da Páscoa e não sobrou um só pozinho de canela para contar história.
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Menina, tô babando aqui... Engordei só de ler... hehe... Bjo!
ResponderExcluirPriscilla, me mande um email (anegg-arroba-anegg.com.br) para a gente falar do header. Ok? Bjs
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