quarta-feira, 16 de junho de 2010
Sorte, se não tê-la como sabê-la?
Eu não me considero uma pessoa azarada, muito pelo contrário. Minha vida é muito boa, sou uma pessoa muito feliz e sempre tive tudo o que precisei (e com excedentes, até): um marido que preenche os requisitos de "príncipe encantado" com o qual eu sonhava na infância, amigos que me divertem, apoiam, consolam e acompanham, um trabalho que me realiza e uma família que nem sei dizer o tamanho da importância que tem na minha vida, nos meus passos, nas minhas conquistas e nas minhas derrotas.
Mas em se tratando de jogos, nesse quesito sim, eu digo e sem medo do peso da palavra: tenho azar. Para não dizer que nunca ganhei em um bingo (incluindo aqueles da escola, de quermesse, em família etc etc etc), eu já ganhei, sim. No "azarão", aquele em que você é a última pessoa a ter um número sorteado em sua cartela. Sorteios em festas? Nunca ganhei. Jamais. Certa vez, jogando na casa de um amigo com a família dele a tradicional "Tombola de Natal" (jogo igualzinho ao nosso bingo, que os italianos têm hábito de jogar em família no dia de Natal), a dona da casa se apiedou de mim e me deu 5 euros para continuar a brincadeira, afinal, todos já haviam ganhado pelo menos uma partida, e eu só estava colocando o meu dinheiro na mesa. Vindo da neta de uma vencedora exímia de bingos e sorteios (minha avó já ganhou de viagens a joias, passando por um vestido sob medida!), isso é no mínimo estranho. É claro que me divirto com a situação toda, mas às vezes prefiro pensar que se até agora não ganhei nada que dependa exclusivamente da sorte, pode ser que venha uma mega-sena acumulada, né não? Bem, só sei que, por via das dúvidas, nessa Copa não entrei em nenhum bolão. ;-)
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