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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Especial NY: A chegada

As maravilhas - e perrengues - do metrô

Nova York tem três aeroportos: Newark, La Guardia e JFK. Chegamos pelo primeiro. Nosso melhor amigo em NY, desde antes de chegarmos lá, virou o Google Maps. Isso porque quando, ainda aqui no Brasil, pesquisei quanto sairia um taxi de La Guardia até o Lower East Side e vi que sairia cerca de 75 dólares, corri para buscar uma alternativa. Todo mundo fala - e é verdade - que Manhattan é muito bem servida de metrôs, então, por que não?

Olha, se eu já achava metrô o transporte mais civilizado do mundo, em NY reforcei essa impressão, com algumas ressalvas que você logo vai saber. No Google Maps, digitei o endereço do nosso apê e descobri quais metrôs precisava pegar. Entrei, então, no site do aeroporto para me informar como sair de lá de trem (a estação é lá dentro e é lá também que você compra o ticket, ou seja, não anda uma quadra sequer com suas malas. Eu disse civilizado, lembra?) e anotei o passo a passo em um papel, afinal, tem coisas que a tecnologia não supre, como uma bateria que acaba ou um celular que você perde. Descemos do avião, pegamos o trem interno do aeroporto logo ali, para a estação de trem que fica dentro do aeroporto, compramos o ticket numa máquina automática, entramos no outro trem e fizemos nossas duas baldeações de metrô. Mas com tudo anotado é mais fácil, né? Ah, sim, já na primeira estação de metrô que entramos, compramos o "bilhete único" deles, que vale por um mês e você usa à vontade. Vale M-U-I-T-O a pena. Metrô foi, disparado, o meio que mais usamos lá. E não era só para economizar. Tem regiões da cidade que sofrem de uma falta crônica de táxis. Além disso, não sei se foi azar, mas na noite em que fomos ao Met Opera House resolvemos ir de taxi porque estávamos muito cansados e eu juro que demorou mais para chegar que se tivéssemos ido de metrô. 
No primeiro dia em NY já fomos ao supermercado, comprar um pouco de comida, sabonete etc., coisas que quem fica em hotel não precisa se preocupar, mas que barateiam a viagem: café-da-manhã é uma refeição bem barata se feita em casa, mas que pode sair cara na rua.
Nos próximos dias você vai ver tudo o que a gente conseguiu fazer em um mês. Espero que as dicas sejam úteis, mas não se tornem a sua bíblia. Viagem boa é aquela que a gente programa, reprograma, e se o piquenique no Central Park (ou as compras na Century 21) estiver incrível, desprograma o resto sem medo de ser feliz.
PS:O problema do metrô: como são muitas linhas que servem a cidade toda, alguma têm trajeto parecido, o que é inteligente para evitar superlotação. Massssss... aos fins de semana e tarde de noite existem linhas que não funcionam justamente por isso. A F e a M, por exemplo, na altura da nossa casa (estação Essex, como vocês podem ver na foto), têm trajeto muito parecido, então em feriados, alguns fins de semana e determinados horários, só uma das duas funcionava. Resultado? 30 minutos esperando e nada. Até que a gente se dava conta de que existia um recadinho em uma das colunas da estação avisando sobre a inatividade da linha ou que, simplesmente, ninguém mais ia pegar o mesmo trem que a gente, pois todos que estavam ali embarcavam no mesmo trem e não sobrava mais ninguém. Por isso, dica: o metrô em NY é maravilhoso, mas beeeem menos organizado que na Europa. Cheque o google maps (ele mesmo avisa se há mudança no trajeto em certos horários, com um ponto de exclamação) e fique atento se seu metrô demorar mais de 15 minutos para chegar. Pode ser que você precise recorrer a outras linhas para chegar ao seu destino.