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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Passei um mês em NY e não conheci a Estátua





Aí você me pergunta: e se arrependeu? E eu te respondo: o segredo para uma viagem ser bem aproveitada não reside em conhecer todos os principais pontos turísticos. Tampouco em evitá-los todos. O segredo para não ter aquelas famosas férias frustradas é um só: planejamento.
Com tantos "sites de avaliação e comentários de serviços" por aí, sem contar as inúmeras revistas, blogs e guias de turismo, você fica mesmo é perdido. E é aí que eu entro. Não adianta se jogar em um universo de informações desconexas, em avaliações dadas por anônimos que você nunca viu na vida e em guias que, até mesmo por uma questão de espaço, vão reduzir tudo ao básico.
Não me entenda mal: acho todos eles necessários, mas se prender a um só é limitado e ler todos, uma missão impossível. Falta mesmo é uma boa curadoria. E aí que resolvi reunir aqui no blog uma série de textos sobre NY, viagem que fiz entre abril e maio, passando 30 dias de férias com meu marido. Aos poucos, postamos no facebook uma pequena parte da nossa programação e isso despertou o interesse de pessoas próximas e outras nem tão próximas assim. Foi o que me levou à decisão de retomar o blog, há tempos adormecido, com o melhor de NY na minha opinião. Minhas dicas, claro, não vão agradar gregos e troianos, é fácil saber porquê: sou uma mulher casada de 30 e poucos anos. Meus programas não vão agradar de cara aos baladeiros de plantão nem a uma família com crianças pequenas, por exemplo. Mas a ideia é explicar tudo da forma mais clara possível e organizar por bairros o que tem de legal para fazer.
Foi assim que nos organizamos. Todas as noites pensávamos: qual bairro/região vamos fazer amanhã? E aí íamos atrás da pesquisa que fiz para decidir o que mais nos agradava e quais seriam os "planos B" caso sobrasse tempo.
Como ficamos um mês deu para fazer bastante coisa, deu para ter uma agenda relativamente tranquila, equilibrando compras, gastronomia, arte, cultura e uns "bons drinque", como dizem por aí. E ainda pegar os três últimos dias para refazer o que mais gostamos.
Como boa jornalista, fiz uma grande pesquisa em blogs, sites, revistas, livros e guias. O próximo passo foi falar com pessoas que conheciam a cidade e entendiam o nosso perfil para pegar dicas seletas e fora do mainstream. E acho que esse mix de tem-que-ver com isso-ninguém-conhece-mas-você-vai-amar foi o que tornou nossas férias tão especiais. E tão bem-aproveitadas também, porque ao ver o tanto de coisa que fizemos você não vai acreditar que ficamos apenas um mês por lá. Sobre a estátua? Não, definitivamente não era minha cara perder duas horas em um barco para subir em uma estátua de ferro e cobre e ter a mesma vista de Manhattan que tivemos da infinitamente mais charmosa ponte do Brooklyn. 
Ah, e aproveite aqui no Só Porque Eu Gosto a série Especial NY que, a partir de hoje, vou postar todas as segundas, quartas e sextas.

Um comentário:

  1. Seguiu minha 'dica' de não visitar a estátua??? O Gui se recusa....kkkk
    Adoro que você voltou a escrever!

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