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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Especial NY: Os doces


Três momentos açucarados da viagem: na Doughnut Plant, fondue de chocolate 
da Max Brenner e french toast com banana caramelada da Clinton Bakery 


O post mais difícil de escrever desta série, ou melhor, o mais difícil trabalho de edição. Para uma formiga como eu, selecionar os melhores doces da viagem é trabalho hercúleo. Mas me esforcei bastante para que você saiba o que de mais delicioso e açucarado a gente provou lá. Só um aviso: não gosto de cheesecake, então você não vai encontrar nenhum na minha lista, mas para não te deixar com água na boca, ouvi falar que o do Junior's, no Brooklyn, é o melhor. ;-)
Segue minha lista pra, sabe, você encomendar se for condenado à pena de morte, ou levar um pé na bunda, ou simplesmente chutar o balde. Vai saber quando a gente mais precisa disso, né? Ah, sim, se você não gosta de doces, pule este post. 


No Chelsea, os melhores doughnuts do mundo ficam no Doughnut Plant, embaixo do Chelsea Hotel, perto da estação 23rd street. Eles dizem que "inventaram" o doughnut quadrado, então você não vai perder isso, vai? Recomendo fortemente o de peanut butter com geleia de morango. 
O milkshake do Shake Shak e o do Kitchenette são imperdíveis.
O cupcake Brooklyn Chocolate da Dean&Deluca é um dos melhores doces que comi na vida. É de chocolate preto, amargo, em doses cavalares. E isso vindo de quem nem curte cupcake tanto assim.
Se estiver pelo Central Park, pare no truck de waffles belgas, o Wafels & Dinges. Macio por dentro, crocante por fora, quentinho e com a cobertura que você quiser. Se não conhece, indico a de Speculoos, um creme quase amanteigado na textura (que leva o mesmo nome do biscoito) à base de especiarias como cravo, canela e noz-moscada. Ah, sim, eles têm outros endereços em NY, dá uma olhada no site.
Você gosta de rabanada? Aquela, que muitas famílias têm tradição de fazer perto do Natal, que contém muitas calorias e pura felicidade em forma de açúcar? Pois é, em NY todo dia pode ser Natal. Eles reinventaram a velha rabanada (ou o francês pain perdu) e a batizaram de french toast. Claro, além de passar a brioche no ovo, fritá-la e polvilhá-la de açúcar, eles deram um toque yummi a mais. No caso da Clinton Bakery, no Lower East Side, o brunch mais esperado da nossa viagem (visto que tentamos três vezes e desistimos depois de saber das duas horas regulamentares de espera, de segunda a segunda), incrementaram com bananas caramelizadas, lascas de macadâmia tostada e manteiga de maple syrup. Até hoje me pergunto se não foi a coisa mais gostosa que comi na viagem.
Já o Max Brenner merecia um post à parte. Sabe quando o Robin Williams vai ao paraíso no filme "Amor Além da Vida"? Ou quando você está há muito tempo sem beijar na boca e passa horas fazendo isso? Ou ainda quando passou a noite inteira se equilibrando num salto altíssimo e tira os sapatos ao chegar em casa? Ou quando vai passar um mês na praia e tem sol e calor todo dia? Então, Max Brenner é mais gostoso que tudo isso junto. Veja o cardápio e entenda o que eu quero dizer. Ficou com preguiça de ler em inglês? Não tem problema, vou resumir exemplificando com a orgia gastronômica que fizemos em nossas duas visitas lá:  fondue de chocolate para dois (waffle com frutas, bolo de chocolate fluffy, banana caramelizada, frutas frescas, marshmallow que você mesmo tosta como preferir, caldas extras de chocolate ao leite e amargo e um negócio chamado chocolate bark, uma espécie de barra de chocolates amanteigada, composta de lascas de chocolate. Não sei descrever, minha razão já foi embora faz tempo), illegal chocolate chocolate chocolate pancakes (pelo nome dá para deduzir a afronta que são essas pancakes. Ah, sim, elas levam macadâmias e banana caramelizada, como se não bastasse) e, para tomar, chai indiano com chocolate branco. Porque água é para os fracos.